Crédito tributário pós-reforma: mais amplo, ágil e estratégico
- Chance Planejamento

- 11 de ago.
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A partir de 2027, o modelo de crédito tributário brasileiro será transformado com a adoção da não cumulatividade plena, uma das principais promessas da Reforma Tributária. Com o novo sistema, praticamente todas as aquisições de bens e serviços ligadas à atividade da empresa gerarão créditos — reduzindo distorções e litigiosidade.
Hoje, a legislação fragmentada e a insegurança jurídica sobre o conceito de “insumo” travam bilhões de reais em créditos acumulados. Isso deve mudar com a simplificação trazida pelo IVA dual (CBS e IBS).
O que muda na prática?
Base ampla de créditos: será possível aproveitar créditos até sobre serviços como limpeza, contabilidade e manutenção.
Devolução acelerada: o novo modelo prevê reembolso dos créditos em até 60 dias.
Crédito condicionado ao pagamento: só será gerado se o fornecedor recolher o tributo, o que será fiscalizado por meio do sistema de split payment.
Mais transparência: o imposto será destacado separadamente na nota fiscal, facilitando o controle e a fiscalização.
Comparativo – modelo atual x novo sistema
Adaptação é essencial
As empresas precisarão reestruturar seus sistemas fiscais e contábeis, revisar contratos e reclassificar despesas internas. O acompanhamento da legislação complementar — como o PLP 108/2024 — será vital.
Mais do que uma mudança técnica, uma vantagem competitiva
A nova lógica promete reduzir a carga tributária indireta, melhorar o fluxo de caixa, incentivar a formalização e aumentar a segurança jurídica. Com o devido planejamento, as empresas terão um sistema mais justo e eficiente a seu favor.





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